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  • 12 de ago. de 2021

Por Pr. Carlos Henrique - Mensagens Diárias de 12/08/2021

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Na mensagem de ontem, mostramos o ensino de Jesus que orienta a não atuarmos como juízes de outras pessoas. Ele diz para tirarmos primeiro a trave dos nossos olhos e, depois, ajudar o outro, tirando o cisco dos seus olhos. Seguindo a este ensino, o evangelista Mateus registra o que Jesus falou a seguir: “Não deem o que é sagrado aos cães, nem atirem suas pérolas aos porcos; caso contrário, estes as pisarão e, aqueles, voltando-se contra vocês, os despedaçarão” (Mateus 7:6). Parece uma contradição, mas não é. O verdadeiro cristão, quando tira a trave do seus olhos, consegue ser crítico ao ver os frutos que cada um produz.


Algumas pessoas, após ouvirem a mensagem do evangelho, que Jesus, em outro momento, chamou de “pérola de grande valor” (Mateus 13.45), debocham e menosprezam. Jesus, então, faz uma crítica dura a eles chamando-os de “porcos”, animal impuro para os judeus e “cães” que, naquela época, eram animais selvagens. Ele disse para não insistir com a mensagem a eles. Em outra ocasião, quando enviou os seus discípulos a pregarem a mensagem do evangelho, disse: “Se alguém não os receber nem ouvir suas palavras, sacudam a poeira dos pés quando saírem daquela casa ou cidade. Eu digo a verdade: No dia do juízo haverá menor rigor para Sodoma e Gomorra do que para aquela cidade” (Mateus 10:14-15).


Portanto, como diz John Stott: “nosso testemunho cristão e pregação evangelística não devem, portanto, ser totalmente indiscriminados. Se as pessoas tiveram muita oportunidade de ouvir a verdade, mas não a aceitaram, se elas obstinadamente voltam suas costas a Cristo... não devemos continuar pregando-lhes indefinidamente” e, continua dizendo que, “este ensinamento de Jesus é apenas para situações excepcionais; nosso dever cristão normal é ser paciente e perseverar com as pessoas, como Deus pacientemente preservou conosco”.

 
 
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  • 11 de ago. de 2021

Por Pr. Carlos Henrique - Mensagens Diárias de 11/08/2021

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A vida de uma pessoa é construída em comunidade. Ninguém vive independente do outro. Por isso, Jesus ensina no Sermão do Monte alguns princípios para a vida em comunidade. Hoje vamos ver o que ele disse da atitude de julgar o outro. Ele disse assim:

“Não julguem, para que vocês não sejam julgados. Pois da mesma forma que julgarem, vocês serão julgados; e a medida que usarem, também será usada para medir vocês. “Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão e não se dá conta da viga que está em seu próprio olho? Como você pode dizer ao seu irmão: ‘Deixe-me tirar o cisco do seu olho’, quando há uma viga no seu? Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão” (Mateus 7:1-5).

Jesus não está dizendo para não ser crítico nas avaliações, mas a ser generoso na maneira como vê o outro. Ele está ensinando que não se deve tomar o lugar de um juiz institucional, emitindo sentença de condenação, que é diferente de avaliação. Ninguém, enquanto pessoa, pode ser juiz do outro, pois não conhece o coração e nem os motivos por trás dos seus atos. Jesus diz que quando se quer tirar o cisco do olho do outro é porque não está vendo a trave no próprio olho. Ou seja, todos somos falhos e limitados. Os critérios que usamos para julgar os outros servem para julgar a nós mesmos.


O apóstolo Paulo diz: “Talvez você pense que pode condenar esses indivíduos, mas é igual a eles e não tem desculpa! Quando diz que eles deveriam ser castigados, condena a si mesmo, porque você, que julga os outros, pratica as mesmas coisas” (Romanos 2:1).

 
 

Por Pr. Carlos Henrique - Mensagens Diárias de 10/08/2021


No Sermão do Monte, Jesus traz ensinos sobre nossa relação com Ele, com o próximo e com nós mesmos, ou seja, quem devemos e queremos ser. Mas, também, como deve ser nossa relação com as coisas materiais e a busca para satisfazer as necessidades básicas. Em Mateus 6.24-34, ele apresenta as necessidades básicas como sendo importantes para a vida. Ele menciona o alimento, a água e o vestir, que para seus primeiros ouvintes, eram as mais críticas.


Jesus faz esse alerta a fim de que os bens materiais não se tornem o senhor de nossas vidas, tomando o lugar o Deus, como se só eles garantissem a nossa segurança. Diz que Deus se preocupa com as nossas necessidades básicas e disse assim:

“Portanto eu digo: Não se preocupem com sua própria vida, quanto ao que comer ou beber; nem com seu próprio corpo, quanto ao que vestir. Não é a vida mais importante que a comida, e o corpo mais importante que a roupa?” (Mateus 6:25).

Ele chama a atenção para outras obras da criação, como as aves do céus, as flores do campo, de como Deus cuida delas e diz que Deus cuidará de nós, pois valemos muito mais do que elas, como disse: “... o Pai celestial sabe que vocês precisam delas”. Então, faz a seguinte recomendação: “Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas serão acrescentadas a vocês. Portanto, não se preocupem com o amanhã, pois o amanhã trará as suas próprias preocupações. Basta a cada dia o seu próprio mal” (Mateus 6:33-34).


Ele faz este reforço, pois aqui está o grande problema: colocarmos nossas riquezas no lugar de Deus, como se elas fossem as únicas que podem nos trazer segurança, colocando Deus, o Criador, em segundo plano. Então, que você possa ter um trabalho que lhe traga o sustento necessário, mas que jamais venha ocupar o lugar de Deus em sua vida.

 
 
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