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CORAÇÃO TRANSFORMADO

Compartilho com vocês um texto escrito 60 anos atrás. Diz assim: “Guerras são resultado da decisão de chefes políticos, militares e do mundo dos negócios de travar guerra com o fito de adquirir território, recursos naturais, vantagens comerciais; para defesa contra ameaças reais ou alegadas à segurança de sua pátria por outra potência; ou para enaltecer o prestígio e glória pessoal deles mesmos. Esses homens não diferem do homem comum: são egoístas, com pequena capacidade para renunciar a vantagens pessoais em proveito de outros, mas não são cruéis nem maus. Quando homens assim – que na vida comum provavelmente fazem mais bem do que mal – chegam a posições de poderio onde podem mandar em milhões de pessoas e controlar as armas mais destrutivas, podem provocar um mal imenso. Na vida civil, poderiam ter destruído um concorrente, em nosso mundo de Estados poderosos e soberanos (“soberanos” significa não-sujeito a qualquer lei moral que lhe restrinja a ação), poderão destruir a raça humana. O homem ordinário com poder extraordinário é perigo capital para a humanidade – não o fanático ou o sádico. Mas, assim como se precisa de armas a fim de sustentar uma guerra, precisa-se das paixões do ódio, indignação, destrutividade e medo a fim de levar milhões a arriscarem suas vidas e a converterem-se em assassinos”. Esse texto foi escrito por Erich Fromm, psicanalista, filósofo e sociólogo alemão em seu livro “O coração do homem - Seu gênio para o bem e para o mal”.


E o que Jesus diz sobre o coração do homem? Jesus disse: “Pois do coração saem os maus pensamentos, os homicídios, os adultérios, as imoralidades sexuais, os roubos, os falsos testemunhos e as calúnias” (Mateus 15:19). O coração do homem está contaminado pelo pecado, por isso um homem ordinário com poder extraordinário, ou seja, um homem comum que é elevado a posição de líder de um país pode, movido pelo seu coração, levar sua nação a um conflito bélico, como vemos na Ucrânica. Mas o homem ordinário, o homem comum, enquanto tal, provoca guerras, também, em seu lar, em sua vida acadêmica, em seu trabalho, na igreja, enfim, no grupo social em que faz parte.


A proposta de Jesus para o homem é que ele nasça de novo (João 3. 3). É deixar que Ele o liberte do pecado (João 8.36). Como disse o apóstolo João: “Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1 João 1:7). Então, que Jesus mude o nosso coração.

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