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Atualizado: 6 de set. de 2022

Por Pr. Carlos Henrique

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Hoje, dia 31 de outubro, celebraremos 502 anos da Reforma Protestante liderada por Martinho Lutero. Muitos fatores contribuíram para que o movimento terminasse no surgimento das igrejas protestantes: fatores políticos, com o surgimento das nações-estados; econômicos que levavam os governantes a cobiçarem as terras da igreja de Roma, os recurso que eram levados para lá e a isenção de impostos para o clero; fatores intelectuais com o humanismo criando um espírito secular e crítico; e fatores morais, em que se percebia a discrepância entre os ensinos do Novo Testamento e as práticas da Igreja Romana. Paralelo ao movimento de Lutero, Zuínglio, na Suíça, também, demonstrava seu descontentamento com os rumos que a igreja de Roma havia tomado. Além disto, havia a influência de muitos pré-reformadores, como João Wycliffe (c. 328-1384) na Inglaterra; João Huss (c.1373-1415), na Boemia; e Savanarola (1452-1498), na Itália. É sabido que Lutero não queria dividir a igreja, mas os agentes, principalmente, políticos e econômicos, entraram em ação e potencializaram o movimento que não pode mais ser contido.

Lutero era um estudioso da Bíblia e, como resultado, encontrou quatro princípios teológicos fundamentais que deveriam nortear a fé cristã promovida pela igreja: o primeiro fundamento é o da Bíblia como única fonte de autoridade para a fé; o segundo fundamento é a salvação advinda pela graça de Deus e não por meio das obras; o terceiro fundamento é que Jesus, através de sua morte na cruz, é o único caminho até Deus; e, o quarto fundamento, como ele mesmo disse é que “a vida cristã é inteiramente baseada na fé. Pela fé, Cristo vive em nós. Pela fé em Cristo, a justiça de Cristo se torna a nossa justiça, e o que é dele passa a ser nosso”. Fundamentos estes que ele não via na Igreja.

Mais tarde, os estudiosos resumiram os fundamentos da Reforma Protestante nos chamados Cinco Solos: Sola Scriptura, Solo Christus, Sola Gratia, Sola Fide e Soli Deo Gloria, ou seja: somente a Bíblia como fonte de autoridade para as questões espirituais; somente Cristo, através de seu sacrifício, é que nos dá a salvação; é somente pela graça de Deus que temos a salvação e não pelo que fazemos ou a igreja faz; somente por intermédio da fé em Jesus Cristo que alcançamos a graça da Salvação que está em Jesus Cristo; e que, portanto, somente a glória de Deus que deve ser ressaltada em tudo isto e não o homem ou a própria igreja. A lição que aprendemos com a Reforma Protestante do século XVI, é que, comparado com as práticas da igreja daquela época, com a igreja evangélica de hoje, estamos precisando de uma nova reforma. Muitas igrejas estão deixando de fora a mensagem da Bíblia e pregando outras coisas, como por exemplo, a autoajuda, a necessidade de objetos de apoio para a fé, como as “relíquias que eram vendidas” que emanavam bênçãos e, mesmo, a venda de “bênçãos”, como praticado pela teologia da prosperidade em muitas igrejas evangélicas. Viva a Reforma! Vivamos a reforma.

 
 

Atualizado: 6 de set. de 2022

Thomas Wade Akins, adaptado por Carlos Henrique


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1. Os batistas creem que a pessoa uma vez salva é salva para sempre.

1 João 5.12-13 “Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida. Estas coisas vos escrevi, a fim de saberdes que tendes a vida eterna, a vós outros que credes em o nome do Filho de Deus”. A vida eterna é a vida eterna – sem fim.

2. Os batistas creem no batismo no Espírito Santo no momento da conversão.

1 Coríntios 12.13 “Pois, em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um só Espírito”.

Efésios 1.13-14 “Em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito da promessa; o qual é o penhor da nossa herança, até ao resgate da sua propriedade, em louvor da sua glória”.

I João 3.24 “E aquele que guarda os seus mandamentos permanece em Deus, e Deus, nele. E nisto conhecemos que ele permanece em nós, pelo Espírito que nos deu”.

Assim, ao entregar a sua vida a Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador, com fé e arrependimento, a pessoa recebe naquele exato momento o Espírito Santo em sua vida de acordo com a Bíblia. Esta experiência é o que se chama batismo no Espírito Santo.

3. Os batistas creem que o Espírito Santo capacita cada discípulo com pelos menos um dom para a edificação da igreja.

Estes dons são encontrados em Romanos 12.6-8, I Coríntios 12.8,9,10, 28, 30 e Efésios 4.11 e 12. O dom de línguas aparece na lista, mas não como uma evidência do batismo do Espírito Santo.

4. Os batistas creem que a morte de Cristo na cruz foi para o perdão dos nossos pecados.

1 João 1.7-9 “Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado. Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”.

5. Os batistas creem em curas e milagres

Lucas 1.37 “Porque para Deus não haverá impossíveis em todas as suas promessas”.

Marcos 10.27 “Jesus, porém, fitando neles o olhar, disse: Para os homens é impossível; contudo, não para Deus, porque para Deus tudo é possível”.

Mas, os batistas não creem que a cura divina de alguma doença que um crente tem está “garantida” simplesmente porque ele tem fé. Os batistas creem que Deus é soberano e Ele pode escolher em curar uma pessoa ou não.

 
 
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