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LEMBRAR DO QUE PODE DAR ESPERANÇA

  • Foto do escritor: Ibbn
    Ibbn
  • 9 de mai. de 2020
  • 2 min de leitura

Por Pr. Carlos Henrique - Mensagens Diárias de 09/05/2020

O profeta Jeremias viveu em um tempo de muitas lutas, muitos sofrimentos. Ele é conhecido como o profeta chorão, não porque chorava muito, mas porque tinha muito a lamentar. Ele viveu nos dias em que o templo de Salomão foi destruído e o povo levado para o cativeiro na Babilônia. Antes que tudo isso acontecesse, havia muitas injustiças sociais e ataques dos inimigos.


No capítulo 3 do Livro das Lamentações, ele descreve um pouco desses sofrimentos, os quais chama de “os golpes da ira de Deus”. Diz que não tinha muito tempo de vida e que a esperança no Senhor acabou. Jeremias sentia tristeza, solidão, amargura e os sofrimentos em consequência da situação. Tudo isso o deixava abatido. Mas, então, ele informa que começa a “trazer à memória o que ... pode dar esperança” (v. 21).

Mas o que ele pôde trazer à memória, no meio de tanto sofrimento, que renovou a esperança? O que pôde dar esperança quando o seu povo estava sendo levado para o cativeiro? O que pôde trazer esperança quando o templo estava destruído? Ele responde assim:

'As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade. A minha porção é o Senhor , diz a minha alma; portanto, esperarei nele. Bom é o Senhor para os que esperam por ele, para a alma que o busca. Bom é aguardar a salvação do Senhor , e isso, em silêncio. Bom é para o homem suportar o jugo na sua mocidade. Assente-se solitário e fique em silêncio; porquanto esse jugo Deus pôs sobre ele; ponha a boca no pó; talvez ainda haja esperança. ' (Lamentações 3:21-29)

Apesar de todo o sofrimento, ele se lembra das misericórdias, da fidelidade e da bondade do Senhor que não deixaria o povo desaparecer. Tudo que tinha estava acabando, mas ainda tinha o Senhor, como ele disse: “a minha porção”. Então, conseguia ver a restauração do povo, não a aniquilação dele.  Enquanto isso não acontecia, ia esperar em silêncio, solitário e humildemente, suportando o jugo que Deus pôs sobre eles, na esperança da misericórdia do Senhor.

Nestes dias do coronavírus, vamos trazer à memória o que pode nos dar esperança: a misericórdia, a fidelidade e a bondade do Deus para conosco.

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